A escolha de “pegar” num texto do imaginário da nossa infância, como é o caso do “Gato das Botas”, e desenvolvê-lo numa fábula que tenha leituras múltiplas nos dias que correm, foi o ponto de partida para mais um trabalho teatral com o “CETA”.
Desta feita, e dentro de uma linha de Fazer Teatro Popular, acrescenta-se o quotidiano, a critica social, acentua-se a fantasia e o enredo quase absurdo e fantástico desta estória da literatura universal.
Antigas e novas personagens desfilam em situações que quase se podem confundir com a nossa própria realidade. Cuidamos e podemos pensá-las, por mais fantasiadas que se mostrem, que se tratam do vizinho ou de alguém que já encontrámos ou vemos habitualmente e que se nos atravessam no caminho.
Como se trata de uma fábula, o espectáculo é para Todos, para sorrir, rir e pensar. Ao sair da sala que o Público, além do “gozo”, leve também e ouso dizê-lo, a vontade e o desejo de que apesar de vivermos num mundo tão cheio de verdades absolutas, dificuldades, muros e maus tratos, somos capazes de inventar novos horizontes e, como diz o Gato, “com empenho e dedicação e FORÇA de VONTADE” construir pontes num espaço de vivência mais harmonioso.
Ficha técnica
Texto – Fraga
Criação teatral e direção artística: Fraga
Assitente de direção: Gracinda Martins
Interpretação – Carlos Conde, Diana Marques, Fábio Maricato, João Tiago Fernandes, Mané Sanches, Maria João, Miguel Matos, Patrícia Pereira, Ricardo Lopes, Silva Lau
Sonoplastia – Samy
Luminotecnia – Emanuel Grilo
Design – Fábio Maricato
Agradecimentos:
Sociedade de Advogados - Júlio Ferreira Leite, Nuno Guerra & Associados
geral@gadvogados.com
Casa do pessoal - Hospital São Teotónio de Viseu